Posts

Exposed Thoughts - How to live in a scenario like this?

6 comments·0 reblogs
aiuna
69
0 views
·
min-read

Humans are complicated, and we naturally have a tendency to judge things. It's quite curious that one of the most beloved deities on Earth recommends exactly the opposite in their holy book, yet it seems this need to analyze others and events in general is born with us. We form thoughts about it, and those thoughts end up influencing our actions.

That’s why relating to one another can be such a challenge. We’re always imagining what the other person is thinking, what their intentions are, and what they think of us. We base our actions on this pre-judgment and shape our reality around it. But what if we didn’t judge each other? What if we simply believed what the other person had to say, because we saw the truth in them? Well, that would be a lot more complicated, for sure.

In a scenario where we were with someone who could read our minds, discovering that truth would be chaotic. If I were in that position, my first thought would be that the person with me is a complete psychopath. No one sensitive and emotionally aware could know everything about someone else and hide it. Strange and scary things go through people’s minds—and that doesn’t mean they’re bad, but it does mean the mind is something mysterious and often dark.

For example, imagine that in a moment of intense anger, you picture yourself killing someone. Or cheating on your partner. Or doing something bizarre that you saw in a movie, which made you make weird associations that shaped your thoughts. It would be insane to think someone was seeing all of that play out like a movie—and just casually acting like nothing’s happening. That’s definitely not something I could handle.

In any relationship—romantic or friendly—my tendency is to know the truth. I value trust and loyalty a lot, and my relationships are usually built on that principle. In a crazy scenario where someone saw me as an open book and I only found out much later, those principles would be violated. That’s why forgiving it wouldn’t even cross my mind.

In real life, we get pretty close to seeing who people really are. Life usually gives us signs, but we choose to ignore them. I see intuition as a superpower we have to reveal people’s true selves. And you don’t even have to read someone’s mind to see it—you just need attention and caution. We usually feel disappointed when we get too close and start seeing flaws. Imagine if we could read minds? We wouldn’t walk away from that unscathed—unless we had no capacity to feel at all.

I prefer things the way they are: showing what I want to show about myself. And sometimes I’ll reveal what I didn’t want to, because humans are emotional and impulsive—and that’s part of life. We spend our whole existence learning how to deal with that. But being an open book to someone? That would be a horror movie.

Image: Chat GPT


Portuguese

Os seres humanos são complicados, e naturalmente temos a tendência de julgar as coisas. É muito curioso que uma das divindades mais amadas da terra, recomende exatamente o oposto em seu livro sagrado, mas parece que nasce conosco essa necessidade de analisar outras pessoas e acontecimentos no geral, e criar um pensamento sobre isso, que consequentemente influenciará nossas ações.

Por isso nos relacionarmos uns com os outros pode ser um desafio. Estamos sempre imaginando o que a outra pessoa pensa, qual a sua intenção, e o que ela acha de nós, baseamos nossas ações nesse pré julgamento e criamos a realidade de nossas vidas a partir disso. Mas, como seria se não nos julgássemos? Como seria se nós apenas acreditássemos no que o outro tem a dizer, porque enxergamos a verdade sobre eles? Bem, seria bem mais complicado com toda certeza.

Num cenário em que estivéssemos com alguém que tivesse a capacidade de ler nossa mente, descobrir essa verdade seria caótico. Se eu estivesse nessa posição, minha primeira certeza é de que a pessoa que está comigo é um completo psicopata. Ninguém sensível e que tem sentimentos conseguiria saber tudo sobre a outra pessoa, e esconder isso. Porque coisas estranhas e assustadoras passam na mente dos seres humanos, e isso não significa que eles sejam ruins, mas significa que a mente é algo misterioso e muitas vezes obscuro.

Por exemplo, imagine que num excesso de raiva, você se imagine matando outra pessoa. Ou traindo seu companheiro, ou até mesmo fazendo algo muito estranho que você viu num filme, e isso fez você fazer associações das quais moldou seu pensamento? Seria uma loucura pensar que alguém estaria vendo tudo isso como um filme, e de boa, agindo como se nada tivesse acontecendo. Seria algo que eu com certeza não perdoaria.

A minha tendência num relacionamento, seja ele qual for, amoroso ou de amizade, é saber a verdade. Eu prezo muito pela confiança e lealdade, e meus relacionamentos costumam ser baseados nesse princípio. Num cenário louco onde alguém me veria como um livro aberto e eu só descobriria muito tempo depois, isso iria ferir esses princípios, por isso não é algo que passa pela minha cabeça perdoar.

Na vida real, já chegamos muito perto de ver como a outra pessoa realmente é. Normalmente a vida dá sinais que ignoramos e escolhemos não vê. Mas eu vejo a intuição como um super poder que está a nossa disposição para nos mostrar como as pessoas realmente são. E nem é preciso ler a mente de alguém para vê-lo, só é preciso atenção e cautela. Normalmente nos decepcionamos quando vemos os defeitos de alguém de muito perto, e basta uma convivência mais próxima para que isso fique claro, imagine se tivéssemos o poder de ler a mente? Não sairemos disso ilesos, a não ser que não tivéssemos a capacidade de sentir.

Eu prefiro as coisas como já são, mostrar o que quero mostrar sobre mim. E às vezes vou mostrar aquilo que não gostaria, porque seres humanos são emocionais, e eles agem por impulso, e isso faz parte da vida. Passamos toda nossa existência aprendendo a lidar com isso. Mas ser um livro aberto para alguém? Isso seria um filme de terror.